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Como transportar animais em viagens de avião

As empresas são muito exigentes quando se trata de transportar animais em viagens de avião. O dono não poderá querer economizar se a intenção for realmente embarcar com o seu bicho, pois será necessário desembolsar algum dinheiro a mais para isso. Normalmente nos pacotes de viagem para família, a tarifa de taxa de embarque para os animais de estimação varia de R$70,00 a R$ 90,00, no que diz respeito aos voos nacionais, agregado a isso vem um percentual que deverá ser pago de acordo com o trecho percorrido e o peso do bichinho. Esses dois valores são multiplicados e o resultado é você quem paga. Lembre-se que cada companhia aérea estipula suas regras, portanto, é sempre imprescindível consultar aquela que você irá embarcar para saber das exigências.

Como transportar animais em viagens de avião

Para que o embarque do seu animal seja autorizado é preciso apresentar vários documentos, tais como: carteira de vacinação atualizada, atestado de sanidade e condições físicas do bicho assinados por um veterinário. O que as companhias pedem é que se comprove que as vacinas múltipla, antirrábica e tratamento anti-helmíntico tenham sido aplicados. Se você tem um filhote de cachorro ou gato, com menos de três meses ou uma fêmea no cio precisa saber que eles não poderão embarcar. Os animais muito novos acabam por incomodar os demais passageiros e as no cio podem provocar algum transtorno no aeroporto ou já no avião.

Quem vai no porão e quem acompanha o dono

Os animais até 10 Kg podem fazer o percurso da viagem com o seu dono, dentro daquelas caixas especiais e em nenhum momento será permitido que eles saiam de lá. Passou dessa pesagem o bicho é transportado no que chamam de porão do avião. Esse é o lugar onde as empresas aéreas carregam as cargas que precisam ser despachadas. É de extrema importância alertar que somente dois animais são aceitos em cada voo, por isso, na hora de reservar sua passagem faça isso no mínimo 24 horas antes da data que se pretende viajar. Lembre-se que as companhias não abrem exceção, é preciso estar com tudo perfeitamente alinhado.

No caso da Gol

Em setembro do ano passado a Gol passou a proibir que os animais de focinho curto viajassem pela companhia. O motivo é simples, nessa data um cachorro da raça pug morreu depois de ter passado 10 horas dentro da sua caixa a espera do voo. Segundo alguns veterinários, o que acontece com esses bichos é que eles encontram dificuldade para respirar e mais, todos os cães efetuam a troca de temperatura através da respiração, diferentemente dos humanos que fazem isso através do suor. Sendo assim, as raças proibidas de viajar pela Gol são:
  • Shih Tzu;
  • Pug;
  • Pequinês;
  • Lhasa Apso;
  • Grifon de Bruxelas;
  • Dogue de Bordeaux;
  • Chow Chow;
  • Cavalier King Charles Spaniel;
  • Buldogue;
  • Boxer;
  • Boston Terrier.

O que difere nos voos internacionais?

Na realidade é tudo muito parecido com os voos nacionais, o que muda é a exigência do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), que precisa estar assinado por um médico veterinário do Ministério da Agricultura. Para emiti-lo você terá de se dirigir a uma das unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), que podem se encontrados nos próprios aeroportos, postos de fronteira e portos. O Japão e a União Européia exigem o CZI e um chip com identificação do animal e de seu dono. Isso garante que seu bicho de estimação não se perca em outro país e a colocação não agredira nem um pouco seu bichinho.

Algumas dicas

  1. Lembre-se de colocar o seu animal na caixa próximo ao momento de embarque;
  2. Recomenda-se que os bichos fiquem em jejum de 6 a 8 horas antes do voo;
  3. Deixe algum brinquedo dentro da caixa de transporte caso o mascote esteja muito agitado;
  4. Retirar o animal da caixa (Kennel) assim que possível e o mais rápido que puderem ao final do voo;
  5. E finalmente fique atento ao embarque e desembarque do seu bichinho, existem casos em que os animais escapam e se perdem.

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